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A Amazônia sob ameaça na análise de Ricardo Galvão no “Conversas na Crise”

Evento ocorre na próxima quarta-feira (29), às 16h



Um ano depois de ter sido exonerado da direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) por se recusar a alterar os dados do desmatamento, o físico Ricardo Galvão afirma que a situação na Amazônia está fora de controle. Ele é o convidado da próxima quarta-feira (29), às 16h, do ciclo “Conversas na Crise – Depois do Futuro”, quando vai avaliar o impacto da pandemia sobre o meio ambiente e as decisões mais recentes do governo federal sobre o tema.

Sob a mediação do jornalista Paulo Markun, a live organizada pelo Instituto de Estudos Avançados (IdEA) da Unicamp em parceria com o portal UOL terá também a participação do poeta e linguista Carlos Vogt, presidente do Conselho Científico e Cultural do IdEA, e de convidados. Durante a entrevista, o público poderá enviar perguntas pelo site do UOL e pelas redes sociais do portal no Facebook e no YouTube.

Ricardo Galvão possui graduação em engenharia de telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (1969), mestrado em engenharia elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (1972), doutorado em física de plasmas aplicada pelo Massachusetts Institute of Technology (1976) e livre-docência em física experimental pela Universidade de São Paulo (1983).

Foi diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (2004-2011), diretor do INPE (2016-2019), presidente da Sociedade Brasileira de Física (2013-2016) e membro do Conselho Científico da Sociedade Europeia de Física (2013-2016). Professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, é também membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e da Academia Brasileira de Ciências.

“Conversas na Crise – Depois do Futuro” é um desdobramento do projeto “A Crise Brasileira”, lançado na Unicamp em setembro de 2019 como iniciativa do IdEA. Com as restrições impostas pela quarentena, as discussões passaram para o ambiente virtual, com o portal UOL como parceiro e foco no debate do futuro pós-pandemia.

Texto publicado originalmente no site do IDeA